domingo, 26 de julho de 2015

Poder de Escolha. Autoconfiança. Amor-Próprio.


Afirmar-se que quase todos os seres humanos estão dotados de maiores ou menores capacidades é, praticamente, uma evidência, um lugar-comum e que, em algumas circunstâncias, e meios societários, é uma assertiva que, muitas vezes, cai na banalização, porque nem sempre se dá o devido valor ao que é simples, humilde e, “relativamente”, insignificante, para certas mentalidades, afetadas pelas megalomanias das vaidades mundanas e dos protagonismos balofos.
É consensual que nem todas as pessoas possuem total liberdade para exercerem determinadas faculdades, inatas e/ou adquiridas, como é aceitável desconhecer-se que, por limitações psíquico-intelectuais e físicas, também fiquem com a liberdade de decisão limitada, permanecendo na dependência do livre arbítrio, de um outro seu semelhante.
Na vida existem oportunidades: umas, procuradas pelas próprias pessoas, com objetivos estabelecidos; outras, que surgem, quase sem se estar à espera; ainda outras, para as quais há uma preparação prévia, específica, mais ou menos longa. E, mesmo aceitando que: “a oportunidade não bate à porta de ninguém”, sempre é possível lutar por ela, esperando o momento certo de a “agarrar”, decidindo nesse sentido ou não.
Há, porém, na maioria das pessoas, uma grande força, que permite vencer muitos obstáculos e alcançar o sucesso, mais ou menos relativo, obviamente, em função de um projeto, das habilidades para o implementar, dos recursos disponíveis, todavia, à partida, torna-se necessário optar por ele, ou conceber um outro que se afigure mais exequível e rentável, mas em qualquer dos casos, tem que se escolher, e nem sempre é fácil selecionar, até porque eleger, também é uma forma de rejeitar.
Sabe-se que em todo o mundo, as habilidades individuais, os recursos diversos para as pôr em prática, as próprias culturas tribais, comunitárias, regionais, nacionais e continentais, por vezes, constituem obstáculos, ou facilidades, para o desenvolvimento dos projetos, a que se acrescentam os condicionalismos individuais.
Tudo isto se confirma quando refletimos e chegamos à conclusão de que: «Milhões de pessoas continuarão levando vida simples, comuns e miseráveis porque essa grande GRANDE FORÇA lhes escapa e nunca foram capazes de alcança-la. NÃO SE PODE LUTAR CONTRA A VIDA. Já houve tentativas a esse respeito. Milhões tentaram e não conseguiram. Então qual é a respostas? A RESPOSTA É QUE DEVEMOS ENTENDER A VIDA … SE DESEJARMOS TIRAR O MELHOR PARTIDO DELA» (J. Martin Kohe, in MANDINO, 1982:140).
Existe, de facto, independentemente do relativismo que se lhe queira atribuir, uma força poderosa que, em diversos níveis, está ao alcance de qualquer pessoa. Essa força denomina-se por “Escolha”, opção, seleção, entre muitos outros sinónimos e alternativas porque, no limite, sempre se pode enveredar por uma determinada solução, inclusivamente, mesmo quando é desfavorável a quem decide.
É claro que se pretende, quando se aborda o “Poder de Escolher”, tomar uma deliberação que seja favorável à própria pessoa, que assim decide, tendo em vista o melhor resultado, seja qual for a sua natureza: espiritual, material, social, profissional, filantrópica, altruísta, ou qualquer outra. A responsabilidade da escolha tem de ser assumida por quem a faz, logo não será correto imputar culpas a outras pessoas e/ou entidades.
É possível que tenha algum cabimento a seguinte assertiva: «Provavelmente todos conhecem o velho ditado “Deus ajuda a quem se ajuda.” Independentemente do que acreditamos com referência a Deus, Deus dá a cada homem o direito de AJUDAR A SI MESMO … OU, EM OUTRAS PALAVRAS, O DIREITO DE ESCOLHER. Se não aprendemos como viver, a quem devemos culpar? A Deus? Oh! Não! DEUS NOS AMA. Não magoa ninguém. Nós nos magoamos com o mau uso desse GRANDE PODER que Deus nos deu … O PODER DE ESCOLHER.» (Ibid.:141).
Sempre que se utiliza este Poder de Escolha e dele resultam bons desfechos, seguramente que ficam criadas as melhores condições para que a autoconfiança se consolide, levando, por “arrasto” o aumento do amor-próprio, o orgulho e a dignidade, de resto: «O amor-próprio é uma questão de grau. Não se trata de ter. (…) A pessoa que sobressai, a pessoa de alto desempenho, na maior parte das vezes, tende a funcionar em direção à extremidade superior da escala – na maioria das vezes sente uma sensação muito real, honesta e positiva de riqueza e valor pessoal.» (James W. Newman, in MANDINO, 1982:143-44).
Por mais habilidades talentos, conhecimentos, experiências e oportunidades que se consigam congregar à volta de um projeto, este não se desenvolverá para o sucesso se à sua bondade/mérito, e/ou ao seu executor, lhe faltarem poder de escolha, por exemplo, das estratégias, metodologias e recursos e não tiver, simultaneamente, autoconfiança e amor-próprio.
Também é necessário distinguir muito bem o amor-próprio da autoconfiança porque: «Pode-se ter muita confiança em si mesmo numa determinada área, ou a respeito de uma atividade particular, embora o nível total de amor-próprio seja bem baixo. Por outro lado, pode-se ter um nível de amor-próprio muito elevado e, ainda assim faltar confiança em áreas específicas como falar em público ou pintar. Autoconfiança focaliza-se mais limitadamente numa habilidade particular ou tipo de situação. Amor-próprio é um sentimento mais profundo que tem de si mesmo, do seu valor como pessoa.» (Ibid.: 144-45).
Acreditar, firmemente, nas próprias capacidades, e não vacilar durante a execução do projeto, mesmo que numa ou noutra fase nem tudo esteja a produzir os melhores resultados, significa que a autoconfiança é elevada, até porque: «Quando fazemos um bom trabalho, devemos nos sentir bem! Isso não só faz aumentar a probabilidade de repetir o desempenho excelente, como também ajuda a sentir-se melhor como pessoa. Quando as coisas vão mal (e continuarão ainda), evite a tentação de ficar contemplando os erros e os fracassos. Há um mundo de diferença entre ter falhado e ser um fracasso – bastante diferença entre ter feito alguma coisa ruim e ser ruim!» (Ibid.:145.46).
Esta consonância entre autoconfiança e amor-próprio é essencial para se alcançar o sucesso, mas também para saber suportar o fracasso. Naturalmente que é no amor-próprio que melhor se compreenderá a essência humana, nas suas diferentes dimensões da intervenção pessoal e coletiva, porque:
Se por um lado: «É possível construir os próprios sentimentos de mérito, valor e importância, ao reforçar e fortalecer o amor-próprio dos organismos superiores dos quais fazemos parte» (Ibid.: 147);
Por outro lado: «… uma das maneiras com que pode construir seu próprio nível de estima pessoal é ajudando os outros a construir e a reforçar o deles. E há o benefício de um bónus extra para esse processo. Ao suprir outra pessoa com a oportunidade de revigorar seu sentimento positivo, estará enriquecendo o próprio ambiente.» (Ibid.:150).
Considera-se que na implementação, acompanhamento e avaliação final dos resultados, de um dado projeto, se houver a possibilidade de se estabelecer uma equipa de trabalho, verifica-se que quanto maior for o amor-próprio dos seus elementos, mais eficácia se consegue. Isto mesmo é defendido em estudos realizados, os quais apontam para a seguinte assertiva: «Acontecem coisas muito mais excitantes e positivas quando as pessoas com abundância de amor-próprio trabalham juntas.» (Ibid.).
O amor-próprio que cada pessoa tem por si mesma, deve ser alimentado, preservado em todas as circunstâncias da vida, até porque ninguém gosta de ser menosprezado, humilhado e ofendido em suas atitudes, sejam elas resultado do sucesso ou do fracasso.
A crítica, mesmo quando aponta comportamentos incorretos, deve ser analisada e recebida com humildade, porém, com firmeza, entendida no sentido pedagógico, embora não se ignorando que: «às vezes pode ser muito tentador criticar o comportamento ou as atitudes dos outros quando estão fazendo alguma coisa “errada” – o que significa que não estão fazendo do modo como você faria. Mas é muito mais produtivo reforçar o comportamento – ou qualidades – que você admira.» (Ibid.:152).
Entre outras alternativas, pode-se admitir que o edifício construído pelos três pilares do: “Poder de Escolha”, “Autoconfiança” e “Amor-Próprio”, constitui o instrumento poderoso para se alcançar o sucesso, e, se a par da crítica construtiva, mesmo que apontando falhas, for possível elogiar, então é muito provável que a pessoa visada ganhe novo alento, e se envolva em projetos mais audaciosos.
Quando a pessoa é alvo do reconhecimento público e/ou privado, aqui se incluindo a família e os amigos, verdadeiramente sinceros e incondicionais, naturalmente que a sua autoconfiança aumenta, as decisões são tomadas com mais ponderação e rigor, precisamente para não perder a reputação entretanto já conquistada e, finalmente, o elogio poderá reforçar e consolidar os méritos adquiridos, até porque: «O elogio é mais aceitável para a pessoa com um sólido senso de mérito pessoal, porque está compatível com o que sabe e sente a respeito de si mesma.» (Ibid.:154).

Bibliografia.

MANDINO, Og., (1982). A Universidade do Sucesso. 2ª Edição. Trad. Eugênia Loureiro. Rio de Janeiro, RJ: Editora Record.

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo
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domingo, 19 de julho de 2015

Crescer com os Pensamentos.


Excetuando os privilegiados da “sorte”, dos apoios de outras pessoas e, eventualmente, de um sistema político-laboral, sociocultural e económico-financeiro, e, ainda, circunstâncias favoráveis imprevisíveis – uma herança, uma proposta de trabalho irrecusável e jamais pensada, um projeto aliciante, entre outras possibilidades -, não é fácil ser-se grande, aqui no sentido do sucesso.
É sempre importante referir que toda e qualquer pessoa desejam, para elas e para os seus, o melhor que a vida lhes possa proporcionar. Adquirido determinado estatuto, porém, é preciso saber conviver com ele e só personalidades com grande elevação ético-moral, o conseguem fazer.
Há pessoas grandes como, felizmente, há grandes pessoas, mas existem características próprias para estas últimas: «O autêntico grande homem é simples, sincero, comum, criterioso. Nem sonharia que fosse um grande inventor se não visse algo que tivesse feito mesmo. (…) A grandeza deles é sempre tão simples, tão insignificante, tão séria, tão prática que os vizinhos e amigos jamais a reconhecem. A grandeza não consiste em ocupar algum cargo futuro, mas consiste de fato em fazer grandes façanhas com poucos meios e realizar grandes propósitos nas escalas particulares da vida.» (Russel H. Conwell, in MANDINO, 1982:128).
Em princípio, ter e desenvolver pensamentos positivos é uma atitude extremamente saudável, quer ao nível psíquico-intelectual, quer no que concerne à boa manutenção física. Refletir acerca do que será melhor para se ter uma vida confortável, equilibrada e de sucesso é muito importante, mesmo que no curto prazo, nada de positivamente extraordinário aconteça, mas permitindo que os bons pensamentos e as melhores ideias sejam aperfeiçoadas.
Possivelmente será muito complicado atingir-se o sucesso, pensando, persistentemente, no fracasso, porque se acredita que: «literalmente, toda a pessoa é o que pensa e seu caráter é a soma total de todos os seus pensamentos! Portanto, o que está pensando agora, o que pensará amanhã, e no próximo mês, é o que virá a ser finalmente.» (MANDINO, 1982:131).
O desenvolvimento humano, rumo ao progresso e ao êxito, é acompanhado pelo pensamento criativo: seja para o Bem; seja para o Mal. Quando o pensamento criador evolui para o mal, pode obter resultados positivos, por exemplo: guerras, destruição de bens e pessoas, genocídios, portanto, significa ter havido êxito, porque os objetivos destruidores, preconizados pelos seus mentores, foram alcançados.
Indubitavelmente que esta reflexão vai no sentido do Bem, na medida em que o pensamento inovador que se deseja, deverá ser aplicado para resolver situações que afligem as pessoas, os povos, a humanidade. Num mundo que se deseja seja cada vez mais civilizado, onde o sucesso esteja ao alcance de todas as pessoas, individualmente consideradas, ou em associação pacífica, só interessa o pensamento criador para o bem-comum.
Refletir sobre o que se pretende da vida é, por si só, muito relevante, e tanto mais importante quanto se pensa acerca do que cada um poderá ser: «O homem se faz ou deixa de se fazer por si só; em seu arsenal mental, fabrica as armas com as quais se destrói; também produz as ferramentas com que constrói mansões divinas de prazer, energia e paz» (James Allen, in MANDINO, 1982:131).
Quase tudo é possível neste homem criador. O Bem e o Mal fazem parte do seu pensamento. A Ciência talvez ainda não tenha conseguido quantificar de que lados estão, no prato da balança, os pensamentos, bom e mau, mas um desejo, pelo menos a este nível, se pode invocar, para que se possa caminhar para o êxito: «Sucesso, amor, felicidade, contentamento, riqueza … se são as coisas que quer, então está a ponto de descobrir como suas raízes se desenvolvem das sementes do pensamento, sementes que só você pode plantar, agora que compreende essa grande verdade e compreende o controle do próprio destino …» (MANDINO, 1982:132).
Certamente, o pensamento criador positivo, para o bem, ajudará a crescer, seja individual e/ou coletivamente, embora se reconheça que, por si só, não seja suficiente para se alcançarem sucessos quantificados e qualitativamente cada vez melhor aplicados. É necessário uma permanente atualização, experimentação com riscos calculados, uma adaptação às realidades onde se pretende implementar os projetos com vista à obtenção do êxito: como, quando, com quê e com quem?
O mundo, profundo e misterioso da mente humana, não está totalmente descoberto, pese, embora, os avanços científicos, o desenvolvimento de diversas técnicas e equipamentos, ligados a esta dimensão da pessoa humana. Até prova em contrário, por enquanto, tudo indica a imensa superioridades do ser humano, relativamente às restantes espécies animais, é um facto indesmentível.
A capacidade, praticamente ilimitada, do pensamento humano, permite percorrer o mundo físico, mas também o espaço infinito, sonhando, idealizando, elevando-se para lá da materialidade efêmera, porque: «Tudo que um homem realiza e tudo que deixa de realizar é o resultado direto dos próprios pensamentos. Em um universo de ordem perfeita, onde a perda do equilíbrio significaria a destruição total, a responsabilidade individual deve ser absoluta. A fraqueza e a força, a pureza e a impureza do homem são dele mesmo e não de outro homem; ele próprio e não outro as criou; e só poderão ser alteradas por ele mesmo, jamais por outro. (…) Um homem forte não pode ajudar um mais fraco, a menos que o mais fraco deseje ser ajudado, e ainda assim o fraco deve fortalecer-se por si mesmo; por seus próprios esforços, deve desenvolver a força que admira nos outros. Só ele pode alterar sua condição.» (James Allen, in MANDINO, 1982:132).
Por enquanto, é possível aceitar-se que grande parte da ação humana é fruto do pensamento prévio, ao qual se aliam as habilidades, os conhecimentos, a experiência de vida e a sabedoria empírica que se vão acumulando durante a existência, na passagem por um mundo terreno.
Provavelmente, nenhuma atividade desenvolvida pela pessoa é impensada, excetuando-se, eventualmente, alguns atos qualificados de “heroicos”, espontâneos, sem qualquer apreciação precedente, de avaliação de consequências, de resto são atitudes ditas, também, de irrefletidas e que, alegadamente, exigem muita coragem.
Tudo indica, portanto, que: «Antes que um homem possa realizar alguma coisa, mesmo entre as mais mundanas, deve elevar seus pensamentos acima da indulgência animal e servil. Entretanto, para ter sucesso, não pode renunciar a toda animalidade e a todo egoísmo. (…) Não pode haver progresso algum, nenhuma realização sem sacrifício e o sucesso mundano do homem será na medida em que sacrifica seus confusos pensamentos animais e procura fixar a mente no desenvolvimento do seu plano e no fortalecimento de sua resolução e autoconfiança. E quanto mais elevar seus pensamentos, mais justo e virtuoso se torna, maior será seu sucesso e suas realizações serão mais abençoadas e duradouras.» (Ibid.:133).
A importância do pensamento criador positivo consiste em ser uma das grandes dimensões da criatura humana, que tudo organiza e quase tudo resolve, proporcionando à pessoa períodos de tranquilidade, de conforto, de elevação. Com efeito: «As realizações intelectuais são o resultado do pensamento dedicado à procura do conhecimento, da beleza e da verdade na vida e na natureza. Às vezes, essas realizações podem estar ligadas à vaidade e à ambição, mas não são consequências dessas características; são o desenvolvimento natural de longo e árduo esforço e de pensamentos puros e altruístas.» (Ibid.).
Mas o pensamento humano, bem formado, não se preocupa apenas com as intervenções materiais, destinadas a alcançar o sucesso a qualquer preço, porque se assim acontecesse, estar-se-ia perante comportamentos redutores das potencialidades da pessoa integramente sensível e de outras dimensões superiores.
Uma outra grandeza imaterial se coloca, provavelmente, apenas ao ser humano e, nesse sentido, pode-se trazer à discussão que: «As realizações espirituais são o resultado de aspirações sagradas. Aquele que vive constantemente na concepção de pensamentos nobres e sublimes, que se dedica a tudo que é puro e altruísta se tornará, tão certo como o Sol atinge seu zênite e a Lua seu plenilúnio, sábio e nobre de caráter e se elevará a uma posição de influência e bem-aventurança. A realização, seja qual for, é a coroa do esforço, o diadema do pensamento.» (Ibid.).
Vale a pena pensar, adequadamente: nos princípios, valores e sentimentos mais nobres e puros; implementar tais reflexões na vida real, porquanto: «Em todos os empreendimentos humanos há esforços e há resultados; a potência do esforço é a medida do resultado. Oportunidade é que não é. Os “dons”, poderes, bens materiais, intelectuais e espirituais são os frutos do esforço; são os pensamentos concluídos, metas alcançadas, visões realizadas. A visão que se glorifica na mente, o Ideal entronizado no coração – com isto construirá sua vida, é nisto que vai se tornar» (Ibid.:136).

Bibliografia.

MANDINO, Og., (1982). A Universidade do Sucesso. 2ª Edição. Trad. Eugênia Loureiro. Rio de Janeiro, RJ: Editora Record.

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domingo, 12 de julho de 2015

Rentabilizar Habilidades


Qualquer pessoa, independentemente da sua origem, formação e estatuto, no seu estado físico, intelectual e psicológico normal, tem capacidades diversas, conhecimentos, experiências e sabedoria, que lhe permitem potencializar para percorrer o caminho do sucesso, e daí retirar os proveitos inerentes.
As faculdades inatas, e adquiridas ao longo da vida, permitem, a quem as possui, em seu estado normal, alcançar o êxito, sendo necessário aplicá-las bem, seguindo, inclusivamente, uma velha máxima, segundo a qual: «O sucesso na vida não vem de ter boas cartas, mas de jogar bem com cartas ruins» (MANDINO, 1982:107).
Certamente que para se obter os melhores resultados, das habilidades de cada pessoa, é fundamental saber quais são essas aptidões, que talentos é que se possuem, quando e como aplicá-los. Nesse sentido, e para esse efeito, será conveniente elencar todas as capacidades que se pensa possuir, e depois hierarquizá-las, em função do projeto que tem mais possibilidades de sucesso.
Com tal metodologia, relativamente à identificação dos talentos, pode-se aceitar que: «A primeira é inventariar as nossas habilidades. Quais talentos que possuímos? Quais os bens materiais que possuímos, nossos pontos fortes? Também deveríamos levar em conta nossas inclinações. Possivelmente, temos vários talentos, qualquer um podendo ser desenvolvido em alguma coisa útil e satisfatória se estivéssemos à sua procura (…). Ao inventariar nossas habilidades, devemos nos perguntar se a área em que temos talento é praticável.» (Kenneth Hildebrand, in MANDINO, 1982:109).
Evidentemente que não será de bom senso utilizar, aleatoriamente, as habilidades, porque neste caso, corre-se o risco de se caminhar para o fracasso, por isso: «Uma segunda sugestão é disciplinar nossas habilidades para a utilidade máxima. O sucesso exige previsão e esforço. Reage ao pensamento e ao cuidado. Torna-se imperativo numa preparação completa se vamos usar nossas habilidades ao máximo.» (Ibid.:110).
Enveredar por uma estratégia de esbanjamento de habilidades, transporta, a curto prazo, à falta de criatividade, ao vazio, ao descrédito e ao desastre. O envolvimento em projetos relativamente subjetivos, ou mesmo utópicos, só porque consideramos que alguma das nossas habilidades é suficiente para vencermos, é um erro que se pode pagar muito caro.
Na verdade é improcedente ignorar que: «Um senso de objetividade preciso também fortalece a motivação para tirarmos o melhor partido de nossas habilidades. (…). Todos nós sabemos que o objetivo faz diferença; um quadro nítido do que desejamos realizar e a determinação de alcançar nossas metas fortalece nosso poder de obtê-lo. Pode fazer a diferença entre sucesso e fracasso, frustração e prazer de viver, felicidade e infelicidade. Vidas intensas são motivadas por objetivos dinâmicos; as menos importantes vivem de desejos e inclinações. Os mais brilhantes sucessos são apenas os reflexos de um fogo interior.» (Ibid.:111).
Só com muita força de vontade, com firmeza e uma inequívoca objetividade é que se deve pôr em prática os talentos, seja num grande projeto, ou numa simples ação de intervenção pontual, numa determinada área para a qual existe habilidade, porque: «Ao atrelarmos nossas habilidades a um propósito firme e empreendermos um grande esforço para a sua realização, seremos ricamente recompensados. Um senso de objetividade simplifica a vida e, portanto, concentra nossas habilidades; e a concentração aumenta a energia.» (Ibid.:112).
Numa sociedade onde a competição em quase todos os setores de atividade, incluindo a própria religião, é cada vez mais “agressiva”, quem colocar ao serviço de uma instituição as suas habilidades, deverá verificar se nesses talentos existe algo de inovador, que possa surpreender o consumidor de bens e serviços, e/ou que lhe suscite a apetência pela aquisição dos produtos oriundos da aplicação de uma ou outra habilidade.
Ser-se objetivo, também implica ter-se conhecimento das reais possibilidades técnicas, financeiras e de viabilidade do empreendimento, suportado nos talentos, mas não se pode desconhecer que: «… devemos estar dispostos ao sacrifício para a expansão dos nossos talentos em qualquer área que desejemos aplicar nossas habilidades e encontrar a felicidade da realização pessoal.» (Ibid.:113).
Naturalmente que nem tudo o que se diz, escreve e faz, conduz, concretamente, a resultados positivos, portanto, ao sucesso material, mas sem que haja uma ou mais tentativas, nunca se saberá até que ponto as habilidades utilizadas no projeto, eram, ou não, as mais adequadas e, por outro lado, também é verdade que a capacidade de resiliência, às diversas circunstâncias que vão envolvendo um desígnio, pode ajudar à tomada de novas decisões, se os resultados esperados não forem os melhores.
Na caminhada evolutiva para o sucesso, de facto, é essencial que as habilidades estejam atualizadas, face às exigências do mundo contemporâneo e, para que assim aconteça, não se pode deixar de parte uma boa dose de criatividade, na medida em que: «Ao colocar nossos talentos para funcionar, a imaginação acrescenta às nossas habilidades a capacidade assombrosa de se desdobrarem. Abre as portas do empreendimento e da felicidade que não prevíamos e as quais chegamos a acreditar estarem além de nossas esperanças mais absurdas. O poder da imaginação é uma das maiores possessões pessoais do homem, uma das qualidades que o tornam único.» (Ibid.:114).
Em todas as atividades da vida humana, a realidade sempre está presente, pelo menos para as pessoas e instituições mais cautelosas, porque por mais habilidades que se tenha, por mais criatividade que se aperfeiçoe, por mais inteligência que se utilize, vão ser necessários alguns recursos complementares, para que uma ideia, um projeto, um desígnio, possam ser implementados com alguma probabilidade de êxito
É evidente que: «Somos sábios em aplicarmos o mesmo princípio no uso de nossas habilidades. Marco Aurélio disse: “Como forem teus pensamentos assim será tua mente; pois a alma tira seu colorido do pensamento”. Quando deixamos de usar a imaginação, nossas vidas tornam-se rotinas. A rotina conduz à prática da complacência e a complacência é fatal para a expansão criativa de nossas habilidades.» (Ibid.:115).
Uma vida de rotina, muito certinha, pode não ser a melhor estratégia para quem deseja progredir, espiritual, psicológica e materialmente, porque se: por um lado, a rotina garante alguma infalibilidade, na execução das tarefas que, quotidianamente, é necessário assumir; por outro lado, ela não estimula eficazmente e, em muitas atividades, a imaginação, a competitividade, a atualização, levando, inclusivamente, a uma certa desvalorização dos talentos latentes que a pessoa tem.
É da natureza humana, é da vida, a vontade de crescer, de colocar em prática os conhecimentos, a experiência, a sabedoria, que ao longo da existência se acumula em cada pessoa. O objetivo maior está sempre relacionado com uma projeção e notoriedade que não só honre a pessoa, como a estimule cada vez mais e melhor, porque: «Onde quer que seja o nosso lugar (…) quando suprimos esse lugar com o melhor de nossas habilidades, o crescimento pessoal é inevitável. Pelo menos três coisas começam a acontecer. Fazemos um trabalho melhor do que estamos fazendo. Expandimos nossos talentos através de uso vigoroso. E nos preparamos para uma responsabilidade maior e uma oportunidade mais ampla.» (Ibid.:117).
Atualmente, em muitos países, Portugal incluído, nem sempre se valorizam e se aproveitam os conhecimentos, experiências e sabedoria dos mais velhos que, se fossem conjugados com a criatividade, competências científico-tecnológicas, voluntarismo e generosidade dos mais novos, poder-se-ia viver com um nível e qualidade de vida excelentes.
Sabe-se, por exemplo, que: «Os países mais prósperos e os povos mais adiantados são aqueles que sabem valorizar a velhice dando-lhe assistência, atenção e trabalho adequado ao idoso. E quem dá assistência e atenção ao velho, dá o trabalho de que ele tanto necessita. O trabalho afasta as reações negativas, trazidas pelas preocupações que são a fonte constante das emoções tão prejudiciais (…). Nenhum outro remédio parece ser tão eficaz.» (FARIA, 1973:117).

Bibliografia.

FARIA, Carlos Coelho de, (1973). A Vida não tem idade. Uma experiência a serviço da Gerontologia Social. 2ª Ed. São Paulo: Departamento de Geriatria D. Pedro II da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paula e Editora Bisordi. Ltdª.
MANDINO, Og., (1982). A Universidade do Sucesso. 2ª Edição. Trad. Eugênia Loureiro. Rio de Janeiro, RJ: Editora Record.
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domingo, 5 de julho de 2015

O Aniversário.


Todos os dias do ano, são suscetíveis de terem uma conotação a um acontecimento: seja pessoal, familiar, comunitário, universal, histórico, científico; ou de qualquer outra natureza, porque sempre há um motivo para se comemorar um facto, em ambiente mais restrito e privado ou alargado e público.
Aniversários acontecem, portanto, todos os dias, pelas melhores ou piores razões como por exemplo: comemorar o dia mundial da paz, a declaração universal dos direitos humanos; ou recordar o holocausto, as duas grandes guerras mundiais, respetivamente. Lembrar as vitórias bélicas, que durante a monarquia tivemos, e também as derrotas que nos foram infligidas, como a de Alcácer Quibir, enfim, haverá sempre uma razão para a alegria e a tristeza em determinados dias do ano.
No domínio pessoal, é verdade que se solenizam diversos dias durante o mesmo ano: o nascimento e a morte; o casamento e a separação; o batismo e outros sacramentos; o primeiro emprego e a reforma; a entrada para a escola e a conclusão de um curso superior; o ingresso nas Forças Armadas ou de Segurança e o desenvolvimento de toda uma carreira.
Cada um daqueles acontecimentos, é marcado por uma data, que se procura festejar com alegria ou recordar com saudade e dor. Os aniversários são, portanto, marcos indeléveis nas histórias das pessoas, da sociedade e do mundo, que não devem deixar de ser recordados, por muito que isso custe, na medida em que, os factos menos bons, podem ajudar-nos a melhorar no futuro as mentalidades, os comportamentos e conseguir-se viver num mundo mais equilibrado e pacífico.
Aniversários pessoais de natureza natalícia, normalmente, são os mais festejados enquanto os aniversariantes estão vivos, eles próprios, na maior parte das vezes, a participarem ativamente, com imensa alegria naqueles momentos que lhe são atribuídos, ao longo desse mesmo dia.
Neste, cinco de Julho, pretendo abordar o aniversário natalício porque, normalmente, é aquele que cada pessoa em particular, a família e os amigos em geral, mais rejubilam, se encontram em alegres convívios, precisamente, para comemorar mais um ano de vida (para os pessimistas/realistas, menos um ano para chegarem ao limite da linha existencial).
Há quem relacione, muito estreitamente, a data do seu aniversário com um determinado signo do Zodíaco e procure enaltecer as melhores características, ignorando e/ou desvalorizando os aspetos mais negativos, todavia, como quer que  seja, todos os signos apresentam uma dimensão positiva, e as pessoas que dele fazem parte, como que se sentem mais avalizadas, eventualmente, com uma autoestima mais elevada.
Nas primeiras três semanas deste mês de Julho, o signo do “Caranguejo” ou também designado por “Câncer” é o que prevalece. As pessoas nascidas em “Câncer” e segundo os estudiosos destas matérias, apresentam as seguintes características:
«Descrição de Câncer. O caráter de um canceriano é o menos claro de todos os signos do zodíaco. Um canceriano pode ser de tímido e aborrecido a brilhante e famoso. Os cancerianos são conservadores e adoram a segurança e o calor do lar. De fato, para os homens de Câncer o lar é como um ninho, um refúgio para onde ir quando o estresse do trabalho é demasiado. A casa de um canceriano tende a ser seu refúgio pessoal mais do que uma vitrine para deslumbrar aos demais.
Um canceriano entende que há momentos para ser sociável e outros momentos para ser solitário. Isto é uma das contradições em seu caráter. Desde fora parecem decididos, resistentes, teimosos, tenazes, energéticos, sábios e intuitivos.
Não obstante, os que lhes conhecem desde a intimidade podem ver um tipo de pessoa totalmente diferente - alguém sensível, sobretudo com as pessoas de quem gosta. Os cancerianos sabem identificar-se com a situação dos outros por sua grande capacidade imaginativa. Às vezes são fantasiosos demais e pretendem construir a vida segundo um ideal romântico. Gostam de arte, música e literatura, sobretudo de artes dramáticas e de ação.
Os cancerianos possuem um talento literário ou artístico considerável. Seu caminho pessoal consiste em reconciliar seu conflito interno. Por um lado, lhes encanta ser extrovertidos; por outro, têm tendência a retrair-se. Quando conseguem conciliar ambos os lados são capazes de inspirar toda uma geração, sobretudo os jovens, com suas ideias.
O canceriano tem uma memória excelente, sobretudo para acontecimentos pessoais e recordações da infância, que são capazes de lembrar com o máximo detalhe. Os cancerianos vivem condicionados por suas recordações do passado e por sua imaginação sobre o futuro.
O signo de Câncer tem muitos defeitos potenciais. Podem ter uma tendência à desordem, um complexo de inferioridade. Sentem-se iludidos com frequência, e muitas vezes por causas imaginadas, sem fundamento real, e adoram receber afagos. São ambiciosos. Podem mudar sem dificuldade de profissão, de lealdade e inclusive de opinião sobre as pessoas.
Câncer e o trabalho. Sua grande capacidade faz com que o canceriano possa ter sucesso em qualquer tipo de profissão. Interessam-lhe as opiniões dos demais e podem chegar a ser excelentes jornalistas, escritores ou políticos (ainda que seja possível que mudem de afiliação em algum momento). Podem trabalhar no setor público com sucesso. As pessoas de Câncer são muito apegadas ao lar, e isto lhes ajuda a ser grandes cozinheiros ou donas de casa. Também são bons gestores.
Câncer e as relações pessoais. Em suas relações pessoais os cancerianos são uma mistura de força e suavidade. Na vida real e em suas relações sentimentais, seu amor é intensamente leal. Ainda que tenham relações extraconjugais (o que é muito possível, porque os cancerianos, sobretudo os homens, estão abertos à excitação sensual), sua primeira responsabilidade é com sua esposa e sua família, porque o consideram seu protetor. Os cancerianos amam incondicionalmente. Também são amigos fiéis. (in http://www.euroresidentes.com/portugues/signos-do-zodiaco/cancer.htm em 01.07.2015).
Independentemente do valor científico, ou não, destas descrições, a verdade é que muitas pessoas acreditam, piamente, que reúnem as condições referenciadas no seu signo, principalmente as boas qualidades, contudo, não se pode afirmar inequívoca e taxativamente, o que estará certo ou errado, sendo importante, apesar de tudo, que as pessoas se sintam felizes.
Os aniversários natalícios permitem, portanto, conjugar uma série de fatores que proporcionam pelo menos, alguns momentos de confraternização, por vezes, esquecer problemas anteriores, adiar preocupações futuras, estabelecer relações, entretanto interrompidas, reatar amizades antigas, e/ou conquistar novos amigos e, em determinadas circunstâncias, muito específicas, até se geram novas redes sociais, novos laços de relacionamentos, novas oportunidades de vida.
É claro que os aniversários natalícios também comportam uma vertente mais materialista, consubstanciada na oferta de prendas, ao aniversariante que, naturalmente e de uma forma geral aceita e agradece, sendo que tais presentes, os mais diversificados, podem atingir valores monetários elevadíssimos, como também valores incalculáveis de estimação.
Mas um aniversário natalício não é apenas um tempo de confraternização e de oferta de prendas, porque deverá comportar uma reflexão profunda sobre o que se fez no último ano, ou desde a comemoração do aniversário anterior, separar o que correu bem, do que foi mais negativo para, no futuro, se poderem corrigir, com toda a humildade, os erros cometidos e melhorar o que já tinha sido bem feito.
Neste cinco de Julho, mais um ano se passou, com dias melhores e outros menos bons. Nunca estamos satisfeitos, mas há situações que bem poderíamos dispensar, como as que se relacionam com a doença, o desemprego, a fome, a miséria, os conflitos. Que poderemos fazer, no dia do nosso aniversário, para minimizar tais conjunturas? Como colaborar, e com quem, para que o nosso aniversário não seja ofuscado pelas tragédias naturais ou as que são provocadas pelo ser humano, por esse mundo fora?
É óbvio que o facto de estarmos vivos, com saúde, com trabalho, é motivo suficiente para festejarmos o aniversário natalício mas, em certos contextos, talvez com um pouco mais de moderação, de simplicidade, de probidade, porque naqueles momentos da nossa euforia, milhões de outros seres humanos, estão a sofrer.
Naturalmente, e para quem é crente, deve-se dar Graças a Deus por mais um ano de existência e, se durante este período, a vida nos correu bem, mais razões teremos para estarmos agradecidos, assim como a quem nos tem ajudado: seja com apoio moral; seja com auxílio material. Neste dia de festa de aniversário, não é descabido refletir sobre o passado, como é legítimo perspetivar o futuro.
Festejar o aniversário natalício com a família, com os amigos verdadeiros, num ambiente de total sinceridade, é um acontecimento inolvidável, que deve ser registado com muito carinho, também com respeito e amizade ilimitada, porque é neste conjunto de bons princípios, valores, sentimentos e emoções que a “festa” tem o seu ponto alto. Digamos que a dignidade reside na conciliação e harmonia de todos os convivas.
Mas, nas festas de aniversários natalícios, por vezes também se cometem excessos: seja de ingestão de alimentos e bebidas; seja na linguagem e gestos que, ao mínimo descuido, assumem proporções que conduzem à ofensa dos presentes em geral, e do aniversariante em particular. O facto de se estar num convívio, com alegria e boa disposição, não deve, nem pode, ser motivo para que o ambiente festivo descambe para qualquer tipo de violência, física ou verbal que, a acontecer, causaria muita tristeza.
O aniversário natalício é uma data única, que se repete em cada ano, que deve ser festejada sim, cada vez com mais alegria e também sobriedade, que honre a condição superior do aniversariante, que estimule a sua autoestima e reforce as amizades. Trata-se de um dia que, por muitos anos, na maioria das pessoas, é festejado, mas que, mais tarde, também será recordado, com saudade, pelos entes mais queridos, daquele que foi nosso familiar e/ou amigo.
Cinco de julho, é o meu dia, o qual dedico com total amor à minha família nuclear, também com grande amizade à minha restante família e amigos verdadeiros, que desejo recordar enquanto as faculdades mentais me permitirem. Neste cinco de Julho, as prendas que realmente mais desejo são: a saúde, o amor/amizade, o trabalho, a paz, a felicidade e a Graça de Deus, porque o restante, seja lá o que for, virá sempre por acréscimo, seja para o bem, seja para o mal.
No conjunto de muitos “cinco de Julho”, tenho tido a ventura de sempre comemorar esta data em família, com um ou outro amigo, que me presenteiam com as suas presenças agradáveis e sinceras, por isso, nada mais importa do que ter à nossa volta, nos festejos dos nossos aniversários, a família e os bons e incondicionais amigos, verdadeiros e puros. Isto sim, é o mais importante em qualquer aniversário.

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo
Telefone: 00351 936 400 689

Imprensa Escrita Local:  

Jornal: “O Caminhense”
Jornal: “A Nossa Gente”
Jornal: “Terra e Mar”

Portugal: http://www.caminha2000.com (Link’s Cidadania e Tribuna)
                                                 http://www.uniamerica.br/site/revista/index.php/pleiade/article/vw/174